04/10/2019
Os paulistanos se preocupam com o assunto de água e saneamento. É o que aponta uma pesquisa feita pelo Datafolha a pedido do IDS sobre a percepção da população de São Paulo sobre esses assuntos. A pesquisa escutou 1024 moradores de todas regiões do município paulista, com idade a partir dos 16 anos, entre os dias 11 e 12 de abril deste ano.
Segundo a amostragem, saneamento básico apareceu como terceiro item mais citado em lista de prioridades em que o poder público deveria investir, ficando atrás apenas de saúde e educação. Isso demonstra que o paulistano se importa com os processos de coleta e tratamento que envolvem seu esgoto e resíduos sólidos.
No entanto, apesar do alto interesse, apenas 35% têm conhecimento sobre o que acontece nesses processos. De acordo com a pesquisa, 24% sabem que o esgoto é coletado e tratado, 11% sabem que o esgoto é coletado e sabem que não é tratado, 48% sabem que o esgoto é coletado mas não sabem se ele é tratado, 14% não sabem se o esgoto é sequer coletado e 3% não souberam responder.
Isso é reflexo de uma falta de transparência por parte da empresa prestadora de serviços, uma vez que a mesma não especifica no documento as informações necessárias para que o usuário saiba pelo o que de fato está pagando. O que vai de encontro a outro dado. Ao serem perguntados sobre as informações contidas na conta de água e esgoto, 39% concordam que elas não são suficientes para entender como é calculada a tarifa.
A preocupação da população paulista aparece também quando o assunto é abastecimento de água. 46% dos entrevistados disseram sentir medo de uma nova crise hídrica na cidade, como a que aconteceu entre os anos de 2015 e 2016. E assunto se estende ainda quando são perguntados sobre preservação. 69% contribuiria financeiramente para a proteção de mananciais através de suas contas de água e esgoto.
Para saber mais, acesse a pesquisa completa: https://segurancahidrica.idsbrasil.org/pesquisa-de-opiniao/
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