20/09/2022
Debate faz parte da série “Retomada Econômica Verde” que abordou políticas socioambientais adotadas em diversos países
O Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) promoveu dia 01 de setembro a quarta edição do seminário virtual “Retomada Econômica Verde no Brasil”.
O debate, que conta com a parceria do Arq.Futuro/Por Quê? e do Insper, além do apoio do Itaú Unibanco, abordou os desafios do Brasil para a evolução de sua Economia Verde, baseados na experiência de países como França e China.
A quarta edição da série foi dedicada às políticas públicas adotadas pelos Estados Unidos. Para debater o tema, o seminário contou com a participação de Julie Cerqueira, Principal Subsecretária Adjunta no Escritório de Assuntos Internacionais do Departamento de Energia dos Estados Unidos, além de Fabio Guido – Gerente de Sustentabilidade e Estratégia ESG do Itaú Unibanco, João Paulo R. Capobianco ,Vice-Presidente do IDS, e Priscila Borin Claro do Insper.
Durante o debate, Julie reforçou que o Brasil é um grande aliado dos EUA principalmente nas medidas que tratam sobre a geração de energia limpa. Isso graças a ações como a cooperação bilateral, acordo feito com o Ministério de Minas e Energias, que abrange pilares como gestão de carbono e desenvolvimento de tecnologias para a produção de energia limpa.
Ainda sobre energias renováveis, a representante do governo americano falou sobre o potencial do Brasil no setor de energia eólica, tanto como offshore, que pode gerar progressos econômicos, inclusive, por conta da demanda americana. “ Hoje nos Estados Unidos a energia eólica significa 9% em todo país, mas requer um aumento de pelo menos 5 vezes para conseguirmos ter uma energia mais limpa ainda”.
Durante a conversa, Julie destacou os esforços do Governo de Joe Biden em políticas sustentáveis, como o investimento de mais de 360 bilhões de dólares para modernização dos sistemas de energia e a meta de chegar a emissões 0 até 2050, além da criação de medidas que possam gerar emissões negativas, ou seja, que além de não provocarem a emissão de carbono, ainda auxiliam na redução do CO2 já existente na atmosfera.
Para ela, o sucesso de todas essas políticas passa, inevitavelmente, pela participação dos cidadãos: “ Eu acho que a sociedade civil tem que se engajar. O povo influencia muito nas decisões do Congresso”, finalizou.
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