13/05/2015
Por Daniela Ades
O documentário “A Lei da Água - O novo Código Florestal” dirigido por André D’Elia, da Cinedelia, e com produção executiva de Fernando Meirelles, da O2 Filmes, chega às salas de cinema do circuito comercial nesta quinta-feira, 14 de maio. O filme sobre as mudanças provocadas pelo Novo Código Florestal (2012) e o impacto da legislação na preservação do meio ambiente será exibido no Espaço Itaú de Cinema em cinco cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília.
Confira a programação no cinema em: http://goo.gl/8gP4rJ
Após a estreia com sala lotada na Virada Sustentável de 2014, o filme alcançou diversos cantos do país em uma campanha de divulgação diferenciada, por meio de cinedebates gratuitos promovidos por "embaixadores do filme" e por sessões viabilizadas pela plataforma de crowdsourcing Catarse.
Pela campanha via Catarse, foram realizadas 14 sessões em cinemas de 10 cidades do país. Já pelos cinedebates, até agora foram realizadas 200 exibições em 170 cidades brasileiras, em parceria com escolas, universidades, movimentos sociais, órgãos públicos, centros culturais, cineclubes e outros espaços. Estima-se que 12.500 pessoas já assistiram ao filme neste formato.
Os cinedebates podem ser organizados por pessoas interessadas em levar o filme para suas cidades e promover debates com especialistas sobre a temática explorada no documentário. Para que estas sessões gratuitas e diversas continuem acontecendo por todo o Brasil, basta acessar a página do Catarse e apoiar a campanha: https://agua.catarse.me/pt/doacao?ref=profile_created_projects
Sobre o filme
O longa-metragem de 75 minutos baseia-se em 37 entrevistas com políticos, produtores agrícolas, ruralistas, cientistas, biólogos e ambientalistas, realizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Mato Grosso, Paraná e Brasília. Os depoimentos discutem, por diversos pontos de vista e de maneira clara e didática, o impacto das alterações da legislação ambiental na capacidade de recuperação do meio ambiente, na produção de água de qualidade, e mostra os impactos que as ações predatórias podem causar, como a extinção de espécies, perda da biodiversidade e catástrofes ambientais. A crise hídrica da cidade de São Paulo tornou-se um dos temas centrais, devido à má preservação ambiental no entorno do sistema Cantareira e da má gestão. O filme traz também experiências bem sucedidas de conciliação entre produção e preservação, mostrando que não há divergências entre as duas ações.
A produção é uma parceria do Instituto Socioambiental – ISA, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), WWF, Fundação SOS Mata Atlântica e da Bem-Te-Vi Diversidade.
Para mais informações sobre o filme, a agenda de cinedebates e as campanhas de mobilização no Catarse, acesse o site: https://aleidaaguafilme.wordpress.com/
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