Clima e
Biodiversidade

Mudanças climáticas são, se não o maior, um dos maiores desafios da humanidade, e certamente o mais abrangente. Somos todos impactados pelo fenômeno e seu enfrentamento só é possível com a participação de toda a sociedade. E o Brasil tem um importante papel a cumprir neste cenário. O país está entre as maiores economias do mundo e é um dos principais países com importante potencial de redução das emissões de GEE no planeta. Há também o desafio de conciliar nossos ativos florestais com o aumento da demanda de alimentos e demais produtos agropecuários a nível global, tendo em conta a grande capacidade de produção deste setor no Brasil. A atuação do IDS nesta agenda reflete em grande parte seus valores D+S em articulações com multiatores, a fim de construir um processo democrático de caminhos possíveis para o país.

Nosso trabalho parte do pressuposto de que o clima global é uma preocupação. Não somente pela emergência climática que vivemos, mas também pela emergência democrática que enfrentamos. As experiências de democracia ao redor do globo, desde as locais até os grandes fóruns mundiais, têm atestado que cada vez mais esses regimes dependem da sustentabilidade para existir – em seu tripé de equilíbrio entre a justiça econômica, a coesão social e a resiliência ambiental. Em outras palavras, a democracia só é sustentável ao equilibrar-se nesse tripé social e econômico, do mesmo modo como a sustentabilidade só tem sentido se for democratizada, se conseguir fazer parte do discurso político como uma ideia central e das ações concretas dos diferentes grupos que compõem o tecido social. Todas as organizações, da sociedade civil organizada ao setor privado e empresarial, passando pelas instituições públicas e governamentais, em especial o executivo e o parlamento, todos temos enfrentado o desafio de deliberar sobre nosso destino comum incorporando a perspectiva socioambiental e climática.

Trabalhamos para dar visibilidade às pautas socioambientais e ampliar a transparência do processo deliberativo público, evitando retrocessos e buscando aumentar as garantias para a proteção de direitos consolidados na agenda do clima e da sustentabilidade, sobretudo após a Constituição de 1988, que consolidou o meio ambiente equilibrado como um direito fundamental.

Temos desenvolvido ao longo desses mais de 10 anos de atuação novas formas de informar, influenciar e articular atores e instituições, mapeando pautas prioritárias, interlocutores relevantes e identificando oportunidades e sinergias entre organizações da sociedade civil e redes de ação coletiva para o advocacy socioambiental. Nosso objetivo é fortalecer a sociedade civil no desenvolvimento e implantação de estratégias colaborativas no Congresso Nacional em resistência aos retrocessos na pauta socioambiental e em agendas positivas relativas ao clima, Amazônia e meio ambiente.

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