O IDS acredita que o trabalho de articulação em rede da sociedade civil organizada são espaços importantes para fortalecer a cultura democrática de forma plural e independente.
Esses são espaços importantes para construção de uma agenda comum pautada na participação social, na transparência e na construção coletiva de políticas públicas no país.
Ação Brasileira de Combate às Desigualdades - ABCD
História
A ABCD é uma rede de ativistas, coletivos, movimentos sociais, culturais e religiosos, povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, acadêmicas/os, articulações setoriais e organizações da sociedade civil comprometida com a redução das diversas desigualdades brasileiras: racial, de gênero, de renda, territorial, social, ambiental, política e de acesso e expressão cultural.
Quem faz
Ativistas, coletivos, movimentos sociais, culturais e religiosos, povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais, acadêmicas/os, articulações setoriais e organizações da sociedade civil. Entre eles estão TETO Brasil, Conectas Direitos Humanos, Fundação Avina, INESC, GIFE e muitos outros.
Objetivos
Não se trata de uma nova organização, e sim de uma articulação da sociedade civil para diminuir a fragmentação e a dispersão dos que lutam para reduzir as desigualdades no Brasil.
Aliança pela Água
História
Uma articulação da sociedade civil criada em outubro de 2014 para enfrentamento da crise hídrica em São Paulo e construção de uma “Nova Cultura de Cuidado com a Água” no Brasil. O IDS faz parte do conselho gestor da Aliança e está formando o time de 60 organizações para fortalecer o conceito de que água não é mercadoria e seu o acesso é um direito humano.
Quem faz
Organizações, movimentos, coletivos e ativistas que colaboram no planejamento, execução e divulgação das iniciativas da Aliança e estão comprometidos com seus princípios e propostas. Entre eles estão ICLEI, Instituto Ethos, Fundação Alana, Greenpeace, ISA, WRI e muitos outros.
Objetivos
Todos os níveis de governo têm responsabilidades sobre a água e devem estar a serviço da população para incluir recuperação e recomposição das fontes de água existentes em suas políticas públicas. O compromisso da Aliança é cuidar das fontes de água, reduzir desperdício no abastecimento e utilização, tratar e reutilizar a água, estimular uma transição tarifária para investimento em políticas públicas de conservação de mananciais e transparência na governança.
Acesse o site e confira várias publicações relacionadas ao tema:
Aliança pela Ação Climática no Brasil
História
Em 2021 a Aliança pela Ação Climática no Brasil foi criada para reunir governos municipais e estaduais, investidores, empresas, movimentos de juventude, organizações da sociedade civil, comunicadores, academia e entidades religiosas para o compromisso programático com a redução de emissões e consequente melhoria do clima no Brasil. O movimento já existe em países como Estados Unidos, Vietnã, México, Argentina, Japão e África do Sul e considera as características específicas dos contextos nacionais e dos territórios para a construção de uma ação climática ambiciosa que fortaleça o que já tem sido feito, mas que apoie os atores locais a fazerem mais.
Quem faz
O IDS integra a aliança juntamente com a Fundação Avina, WWF Brasil, o ICLEI América do Sul, o Instituto Clima e Sociedade, o CDP Latin America e o Centro Brasil no Clima.
Objetivos
Contribuir para redução concreta de emissões e para aumentar a resiliência dos territórios, tanto individual como colaborativamente para que os países cumpram com os compromissos pactuados no Acordo de Paris. Participar e trabalhar em parceria com outros signatários da Aliança em atividades colaborativas e sistematização de informações relevantes para a ação climática. Monitorar e reportar publicamente as ações climáticas e seus progressos anualmente por meio de plataformas CDP-ICLEI (municípios e estados), CDP Climate Change (empresas) e Portal de Ação Global- antigo NAZCA (outros atores).
Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura
História
É um movimento multisetorial, composto por entidades que lideram o agronegócio no Brasil, as principais organizações civis da área de meio ambiente e clima, representantes de peso do meio acadêmico, associações setoriais e companhias líderes nas áreas de madeira, cosméticos, siderurgia, papel e celulose, entre outras. O IDS compõe o Grupo Executivo (GE) que cuida das diretrizes, dos temas centrais e da coesão do movimento. Além disso, é a instância responsável pela aprovação final das manifestações públicas da Coalizão.
Quem faz
A Coalizão possui mais de 250 membros, sendo organizações da sociedade civil e pessoas físicas.
Objetivos
A Coalizão pretende articular e facilitar ações para o país promover um novo modelo de desenvolvimento econômico pautado na economia de baixo carbono, e, desta maneira, responder aos desafios das mudanças climáticas.
Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030
História
O Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para Agenda 2030 surge em 2014 com o processo de negociação da Agenda 2030 e com o objetivo de acompanhar a implementação dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável no Brasil.
Quem faz
São mais de 40 organizações da sociedade civil, movimentos, fundações e coletivos de todo Brasil que compõem o grupo de trabalho. Com a Gestos - Comunicação, Gênero e Soropositividade e a ACT Promoção da Saúde, o IDS é responsável pela co-facilitação do GT.
Objetivos
O Grupo de Trabalho realiza anualmente o monitoramento e promoção da implementação dos ODS no Brasil, por meio do Relatório Luz, uma publicação que analisa as 169 metas da Agenda 2030, promovendo também campanhas de conscientização acerca das desigualdades sociais do país e outras ações em rede.
MapBiomas
História
Em 2015 nasceu o Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil é uma iniciativa que envolve uma rede colaborativa com especialistas nos biomas, usos da terra, sensoriamento remoto, SIG e ciência da computação que utiliza processamento em nuvem e classificadores automatizados desenvolvidos e operados a partir da plataforma Google Earth Engine para gerar uma série histórica de mapas anuais de cobertura e uso da terra do Brasil.
Quem faz
O IDS é parceiro institucional e integra uma rede colaborativa de especialistas nos biomas brasileiros para o mapeamento da cobertura do solo e da sua dinâmica de mudanças, formada por ONGs, universidades e empresas de tecnologia organizados por biomas e temas transversais.
Objetivos
Produzir mapas anuais de cobertura e uso do solo para todo o Brasil de forma significativamente mais barata, rápida e atualizada, comparativamente aos métodos e práticas atuais, e que possibilitem recuperar o histórico das últimas décadas e assim, contribuir para o entendimento da dinâmica do uso do solo no Brasil e em outros países tropicais. Os mapas foram gerados a partir de 1985 até os dias atuais (e posterior atualização anual).
Observatório da Governança das Águas - OGA
História
O Observatório das Águas - OGA Brasil é uma rede multissetorial que reúne 76 instituições do poder público, setor privado e organizações da sociedade civil e 10 pesquisadores. O OGA surge em 2015 após várias reuniões com atores representativos do campo socioambiental para definir parâmetros legais de fiscalização e monitoramento da governança das águas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH) integrado, descentralizado e participativo a partir da Lei Federal No. 9433/97.
Quem faz
O IDS compõe o comitê gestor do OGA junto com WWF, TNC, SOS Mata Atlântica entre outros. Todos colaboram com a coleta de dados para obter uma representatividade ainda maior na construção do Observatório.
Objetivos
Monitorar de modo independente a governança dos processos de gestão dos recursos hídricos a partir do SINGREH (Lei Federal No. 9433/97), tendo a governança como eixo principal, articulando uma rede de instituições e atores para a produção e disseminação de informações sobre a gestão integrada e participativa desses recursos. Pretende contribuir para que o SINGREH alcance a sua finalidade de assegurar água em quantidade e qualidade para as atuais e futuras gerações através da implementação dos seus instrumentos, do funcionamento satisfatório de suas instâncias e pela articulação permanente com as políticas correlatas.
Observatório do Clima OC
História
Em 2001 teve início o Observatório do Clima, coalizão que reúne organizações da sociedade civil para discutir as mudanças / crise climática no contexto brasiliero. Em 2013 teve início a fase de geração de dados com a criação do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa). O OC promove encontros com especialistas na área, além de articular os atores sociais para que o governo brasileiro assuma compromissos e crie políticas públicas efetivas em favor da mitigação e da adaptação do Brasil em relação à mudança do clima.
Quem faz
O IDS integra a rede de organizações do OC para colaborar com o enfrentamento da emergência climática que é uma realidade. Diversas articulações em defesa do meio ambiente e da legislação ambiental são realizadas por membros da rede. Seja menbro
Objetivos
Colaborar na construção de uma sociedade sustentável em todas as dimensões promovendo informações que colaborem com a participação da sociedade civil no processo de tomada de decisão no tema das mudanças climáticas, acompanhando de perto as negociações internacionais e as posições do governo brasileiro sobre mudanças climáticas
OCF - Observatório do Código Florestal
História
Criado em 2013, o Observatório do Código Florestal é uma rede formada por 30 instituições, que monitora a implantação da nova Lei Florestal (Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012), com a intenção de gerar dados e massa crítica que colaborem com a potencialização dos aspectos positivos e a mitigação de seus aspectos negativos da nova Lei Florestal e evitar novos retrocessos.
Quem faz
O IDS é membro do OCF que, por meio de monitoramento e advocacy, atua na sensibilização de parlamentares para evitar retrocessos e avançar em pontos positivos da Lei promovendo diálogo, informação e engajamento com outros setores da sociedade.
Objetivos
Visa promover continuamente o aumento no desempenho dos governos estaduais, produtores rurais, traders e consumidores, assim, além de gerar dados, informações e análises, o Observatório promove a transparência e aumenta o potencial de debates informativos sobre a nova Lei Florestal junto à sociedade, reunindo e divulgando informações sobre a regularização ambiental das propriedades rurais no Brasil.
Pacto pela Democracia
História
O Pacto é uma iniciativa da sociedade civil brasileira voltada à defesa e ao aprimoramento da vida política e democrática no Brasil.Se organiza em uma plataforma plural, apartidária e aberta a todos os cidadãos, organizações da sociedade e atores políticos
Quem faz
São mais de 150 organizações, incluindo o IDS, que firmaram o Pacto pela Democracia ainda em 2016, ano que teve início uma série de afrontas às instituições democráticas no País, algo que foi tomando escala ao longo do tempo. É aberto para cidadãos, organizações, movimentos, coletivos da sociedade civil e atores políticos.
Objetivos
Visa promover a cultura democrática e afirmar um espaço comum para a expressão do compromisso de resgatarmos e aprofundarmos práticas e valores democráticos diante dos inúmeros desafios que temos enfrentado ao longo dos últimos anos no país.
RAC - Rede de Advocacy Colaborativo
História
A RAC é uma iniciativa de organizações cujo propósito é conectar interesses coletivos e difusos da sociedade civil com o parlamento brasileiro. A rede atua por meio de quatro eixos principais: direitos humanos, desenvolvimento socioambiental, transparência e integridade e nova economia.
Quem faz
A rede reúne mais de uma centena de organizações da sociedade civil com atuação na defesa de direitos humanos, do desenvolvimento socioambiental, da transparência na esfera pública e da promoção de uma nova economia cíclica, regenerativa e justa. O IDS é membro da RAC e coordena o GT de Desenvolvimento Socioambiental.
Objetivos
Informar de maneira acessível, sensibilizar e mobilizar a sociedade para que decisões importantes, tomadas nos distantes centros de poder, reflitam interesses coletivos.
Parceiros