15/09/2022
Nesta segunda edição, a série de debates sobre “Propostas de Economia Verde para o Brasil”, abordou
sobre as questões voltadas à Bioeconomia e Turismo de Natureza. O evento foi promovido pelo Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) em parceria com o portal Congresso em Foco com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS).
O debate contou com a participação de Jaime Prado, representante da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA), Ana Tulia Macedo coordenadora de Relações Governamentais da Natura & Co e Rodrigo Góes, coordenador de Projetos e Capital Intelectual no Instituto Semeia. A mesa foi mediada por Júlia Schiaffarino, do Congresso em Foco.
Ao longo da conversa entre os participantes, um dos temas abordados foi a importância de se pensar um modelo de negócio, dentro das empresas consolidadas, voltado à bioeconomia. Uma vez que a sociedade percebe que o modelo que adotamos de economia gerou uma série de distorções e problemas, como desmatamento, insegurança alimentar, desigualdade social.
“O setor produtivo despertou para o tema. Não há nenhum setor que não o discuta. Alguns avançam com mais velocidade e outros não. A Natura fez essa opção anos atrás e continua sendo norteadora para a empresa”, acrescentou Ana Tulia Macedo.
Outro tópico discutido foi o crescimento no setor de Turismo de Natureza, principalmente depois da pandemia do COVID19, e como utilizá- lo de forma mais sustentável, em especial os parques em área de preservação. Para Jaime Prado, o Turismo de Natureza faz parte da economia verde tanto nacional quanto internacional.
“Fizemos um estudo onde estimamos que o potencial dos parques brasileiros correspondem a 8 a 10 milhões de impactos na economia local. Nós estimamos que possamos chegar a 44 bilhões para o PIB e gerar cerca de 1 milhão de empregos. Hoje, o turismo é só 7,7% PIB e o turismo de natureza nos parques é de 0,4%”, explica Rodrigo Góes.
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